Capitulo II
Assim que amanheceu levantei-me da cama e fui lavar-me. Nesta manhã tinha de trabalhar e não gostaria de levar faltas que só encurtavam as minhas ferias.
Sai de casa e fui até ao carro. Erick estava no quintal a regar as plantas e de novo sem camisa.
Perguntei-me outra vez se não sentia frio da maneira como estava exposto. Ele não se importava que as pessoas olhassem para ele. Alias o que é bom é para ser apreciado.
De repente dei-me conta de que estava a ser observada e não tinha formas de fugir.
- Olá.- disse-me ele com um sorriso forçado na cara.
Nunca, desde que mudou-se para este bairro vi na cara de Erick um sorriso.
- Oi. Estava apreciando as suas flores, estão muito bonitas.
- Obrigado.Este saiu de uma forma cínica.
Porque que aquele homem detesta-me tanto que nem um sorriso fingido consegue dirigir-me.
Tinha de concentrar-me no trabalho e fui-me embora com ar envergonhado.
No trabalho não conseguia concentrar-me em nada a não ser que tinha uma recepção a fazer na noite seguinte e este seria o meu ultimo dia pois sairia de féria.
Minha amiga Kate e eu fariamos anos no mesmo dia e combinamos fazer algo único.
sai do trabalho e foi para casa ver se organizava algumas coisas.
- Graças a Deus. Estou de férias.
Dei de comer a minha Kit e fui vestir-me para a corrida da tarde.
Erick quase não saia de casa, pelo que eu podia ver. Sempre que chegasse a casa o seu carro estava ali parado no mesmo lugar de sempre.
Mudei de roupa e sai com Kit para correr. O tempo estava limpo, estava a chegar o verão e muita gente já sentia o calor infernal a entrar e corriam para a praia para se refrescar.
De longe avistei algo que me parecia familiar. O traseiro de um homem parado na beira da praia.
Era ele. Pode reconhece-lo.
Aproximei-me então dele para o cumprimentar.
- Olá...- estava quase sem fôlego
- Estou estranhando os nossos encontros- disse olhando para o decote em V que a minha blusa fazia.
- Por acaso saio todas as tardes para correr com Kit e dar umas voltas por ai, espairecer um pouco.
- Ham.Por acaso quando tenho muito trabalho e me sinto frustrado venho para a praia relaxar.- Posso fazer-te um convite?
- Claro- respondi-lhe como se estivesse muito desesperada para estar com ele.
E estava.
- Vamos até ao F Food's. Não vais querer chegar à casa e fazer o jantar, pois não?
- Pode ser, vamos.
Chegamos ao F Food's e sentamos-nos na parte de fora por causa de Kit e do seu cão Ruffs.
Ruffus era um labrador e era enorme.Tinha uma cor castanha e manchas pretas.
A empregada que nos atendia não tirava os olhos de Erick e isso deixava frustrada pois ele jogava com ela os mesmos olhares.
- Já sabem o que vão querer-perguntou ela ainda olhando para ele.
- Sim. Salada de batata e meia doze de alface.
- E o senhor?
- Não me chames de senhor. trata-me por Erick. Eu vou querer uma doze de entrecosto assados.
Ao ouvir o que ele iria comer, quase enjoei. Não estava habituada a comer carne.Desde pequena minha mãe ensinara-me a ser vegetariana.
- Sirvo-vos já.
A empregada saiu de perto de nós ainda com os olhos postos em Erick.
- Não podias ser mais discreto?- perguntei-lhe com as bochechas coradas.
- Ela deu-me bola e eu só joguei-a.Porquê estás com ciumes Mae?
Ao ouvir o meu nome em sua boca suava como música em meu ouvidos. Nunca pensei que aquele homem soubesse o meu nome.
Ele interrompeu o meu pensamento.
Ele interrompeu o meu pensamento.
- Fala-me de ti.- Ele mexeu em seu cabelo ao falar comigo. Parecia mais um tique nervoso.
- Bem. Eu sou Professora, gosto de ensinar crianças porque as adoro...
- Já foste casada?
essa pergunta saiu-me um pouco intima para duas pessoas que não se davam muito bem.
- Não nunca fui. Estou a procura de alguém que me ame e goste de mim de verdade. Por enquanto me divirto com quem se quer divertir.
- Não é o teu caso pois não?
Ele olhou para mim como se quisesse provocar-me algum medo por ter feito aquela pergunta.
- Não não é. Mas, eu sou o tipo de homem que nenhum pai quer como marido para a sua filha.
- Eu não entendo Erick. Se não és este tipo de homem porque que meu pai não te iria querer como genro?
Por um curto momento ele baixou a cara, como se ele preferisse não tocar no assunto e assim não o fez.
Quando a rapariga trouxe a conta pode reparar que na parte de trás da factura tinha um número de telefone e uma morada. O encontro estava marcado e eu não pode nem entender.
Depois dai não se falou mais nada até o momento que fomos para casa.
A caminho de casa Erick pegou-me no braço e de repente paramos.
- Mae!- não tentes saber nada sobre mim. Acho que estamos melhor assim como estamos.Sei que queres algo que eu não te poderei dar.
Fiquei congelada ao sentir o seu calor e ao ouvir aquelas palavras vindo de seus lábios. Como posso sentir-me atraída por um homem que não se abre com ninguém, passo a maior parte do tempo fechado dentro de casa e não quer saber do mundo lá fora.
- Erick eu não quero nada de ti.Não me passou pela cabeça pedir-te alguma coisa. Apenas quero ser tua amiga se tu deixares e nada mais.
- Chegamos!
Ele deixou-me em casa com Kit e se foi embora.
Naquele momento fiquei cheia de raiva por não conseguir decifrar o homem por quem estava atraída.
- Bem. Eu sou Professora, gosto de ensinar crianças porque as adoro...
- Já foste casada?
essa pergunta saiu-me um pouco intima para duas pessoas que não se davam muito bem.
- Não nunca fui. Estou a procura de alguém que me ame e goste de mim de verdade. Por enquanto me divirto com quem se quer divertir.
- Não é o teu caso pois não?
Ele olhou para mim como se quisesse provocar-me algum medo por ter feito aquela pergunta.
- Não não é. Mas, eu sou o tipo de homem que nenhum pai quer como marido para a sua filha.
- Eu não entendo Erick. Se não és este tipo de homem porque que meu pai não te iria querer como genro?
Por um curto momento ele baixou a cara, como se ele preferisse não tocar no assunto e assim não o fez.
Quando a rapariga trouxe a conta pode reparar que na parte de trás da factura tinha um número de telefone e uma morada. O encontro estava marcado e eu não pode nem entender.
Depois dai não se falou mais nada até o momento que fomos para casa.
A caminho de casa Erick pegou-me no braço e de repente paramos.
- Mae!- não tentes saber nada sobre mim. Acho que estamos melhor assim como estamos.Sei que queres algo que eu não te poderei dar.
Fiquei congelada ao sentir o seu calor e ao ouvir aquelas palavras vindo de seus lábios. Como posso sentir-me atraída por um homem que não se abre com ninguém, passo a maior parte do tempo fechado dentro de casa e não quer saber do mundo lá fora.
- Erick eu não quero nada de ti.Não me passou pela cabeça pedir-te alguma coisa. Apenas quero ser tua amiga se tu deixares e nada mais.
- Chegamos!
Ele deixou-me em casa com Kit e se foi embora.
Naquele momento fiquei cheia de raiva por não conseguir decifrar o homem por quem estava atraída.
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